O braço de pesquisa avançada do Pentágono, que participou do desenvolvimento da internet há 40 anos, afirmou nesta segunda-feira que impulsionará os esforços para construir braços cibernéticos ofensivos para possíveis ataques na internet contra inimigos.
Os militares americanos precisam de "maiores e melhores opções" para lidar com uma ameaça crescente a sistemas industriais e outros que sejam controlados por computadores vulneráveis a invasões, afirmou Regina Dugan, diretora da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa, em um simpósio.
"A guerra moderna demandará o uso efetivo de meios cibernéticos, cinéticos e a combinação de meios cinéticos e cibernéticos", disse. No vocabulário militar, "cinéticos" refere-se a meios como bombas, balas e tropas. O colóquio sobre internet foi o primeiro de seu tipo realizado pela agência, conhecida como Darpa, para discutir a segurança da infraestrutura dos EUA e tentando garantir que os militares possam confiar em seus sistemas de redes digitais em conflitos futuros.
A Darpa abriu o evento para o que chamou de "hackers visionários", assim como acadêmicos e profissionais, em um esforço para "mudar a dinâmica da defesa cibernética".
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